quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Marketing e o UFC

Quase vinte anos depois de o antigo vale-tudo brasileiro ter se tornado o globalizado MMA (Mixed Martial Arts), o esporte encontra alto nível de interesse em alguns países-chave da economia mundial: EUA, Brasil, Japão, Canadá, Inglaterra, Austrália, Holanda e Alemanha. Isto se deve, sobretudo, ao modo como o UFC (Ultimate Fighting Championship) – a principal franquia envolvida na organização de eventos – tem se dedicado a organizar, sempre que possível, eventos em países “estrangeiros”, com cards recheados de nomes locais.
Também é interessante observar a maneira como o UFC se aproveitou do ambiente cultural da internet na última década. É difícil imaginar um outro ramo do marketing esportivo que tenha conseguido capitalizar de modo tão produtivo as externalidades das redes sociais, utilizando-as ativamente para conquistar e fidelizar sua base de fãs. Desde os lutadores, passando pelos treinadores, chegando ao topo da gerência de Dana White, todos os níveis do “negócio” parecem estar ativamente determinados em comentar e distribuir informações a respeito do mundo das lutas, criando uma rede  de posts capaz de  fazer uma extensão do eventos em pay- per -view.
Por exemplo, a existência do YouTube e de outras redes sociais  fornece um importante ponto de referência para o esporte. Em torno dos vídeos disponíveis nestas redes surgem poderosas correntes de comentários, dúvidas , especulações são levantadas, e cria-se um ambiente proveitoso e animado. Além disso, as cenas mais importantes são repetidas milhares de vezes, garantindo a exposição renovada das marcas dos patrocinadores do esporte. Isto agrega um enorme valor à marca UFC, o que se deve revelar no momento em que os contratos de parceria são fechados.

 
Exisem ainda as jogadas de marketing que o UFC teve de empregar para garantir sua existência ao longo da última década. Duas das mais notáveis são as incursões nos ramos de games (com 9 títulos até o momento) e de reality shows (The Ultimate Fighter). Tal atitude garante a exposição da marca com uma dinâmica bastante diferente daquela tradicionalmente apresentada pela exibição de lutas ao vivo.
No entanto, o grande responsável pelo grau de sucesso atingido pelo UFC é mesmo sua gestão estratégica de marketing. Seu estilo de gerência está mais próximo daquilo que é feito nas empresas maduras do que daquilo que estamos acostumados a ver em eventos esportivos “radicais”. Nestes costuma ocorrer a promoção pontual de eventos com venda de ingressos e de espaços publicitários subvalorizados devido à :

1) restrição da cobertura midiática à imprensa especializada;

2) pouco aproveitamento das externalidades;

3) pouca atenção à valorização da marca.

Já em uma empresa madura procura-se tirar o máximo proveito do produto, buscando maximizar o mercado potencial e a margem de lucro da melhor maneira possível.
No quesito gestão de negócios, são particularmente interessantes as conseqüências da agressiva estratégia empregada pelo UFC. Com ela, esta franquia conseguiu neutralizar toda a concorrência que bloqueava sua expansão global, bem como assegurar o melhor plantel de lutadores disponível atualmente, praticamente monopolizando os grandes orçamentos publicitários destinados ao MMA.
ATLETAS QUE VALEM MUITO
 

Além do destaque aos eventos ao marketing causa um efeito enorme sob suas grandes estrelas , os campeãos das principais categorias se tornam verdadeiros idolos,e como toso grande idolos agrega valor a tudo oque utiliza ou veste, logo muitas empresas buscam utilizalos como ferramenta de marketing.
Um bom exemplo é o campeão dos pesos médios categoria até 84kg Anderson Silva , devido a susas grandes lutas e enorme simpatia ele vale um bons milhões no mercado publicitário. O atleta é agenciado pela 9ine (Empresa de Comunicação focada em marketing esportivo)  a empresa do Ronaldo fenômeno além de ser patrocinado por grandes marcas como, Phillips, Quaker, Nike,Burker King, Renault,Corithians entre outras, sendo assim uma continuidade do esporte por várias mídias indiretamente. É importante lembrar que Anderson Silva hoje luta com a identidade do Corinthians
 

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